quinta-feira, maio 14, 2009

DO MEU DIÁRIO

Queluz, 14 de Maio de 2009 – Almocei n’ “O FORTE”, que é um honesto e limpo restaurante do Forte da Casa, onde pontifica a família Robalo. A Filipa, que andava por perto, telefonou e acabou a almoçar à minha mesa, que, com certeza, é a melhor das mesas. Alinhei em meia dúzia de sardinhas, que, como dizem muitos portugueses, já se deixam comer, e numa suculenta salada de tomate e pimentos ( tomates e pimentos soa menos bem).Tudo regado com um humilde “Monsaraz”.
Este restaurante, onde António Lobo Antunes se comoveria até às lágrimas, comecei a frequentá-lo há cerca de quinze anos, com o Álvaro Alferes, que, tal como eu, se derretia por um anho assado na brasa pelo senhor Joaquim.
Sou tratado com estima e se me apetecer mais uma sardinha, pas de problème. E depois há o senhor Pedro, um rapaz de sessenta anos, que é a personificação da simpatia. E a D. Ismina, que tem um dedo especial para a cozinha.
E tudo isto para dizer que na escolha de um restaurante contam múltiplos factores: Nomeadamente, o “quantum” pecuniário, a qualidade da comida e o serviço. E também a localização. Apesar do sítio ser feio, oferece estacionamento com abundância e uma nesga de Tejo. Tudo somado, “O Forte” é uma boa opção.

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