quarta-feira, julho 16, 2008

DO MEU DIÁRIO

Lisboa, 15 de Julho de 2008O caso Ingrid Betancourt interessa-me, mas apenas na mesma medida em que me interessam outros casos de sequestros. Por princípio, sou contra todo e qualquer tipo de sequestro, porque não concebo sequestros bons e sequestros maus, em função das colorações políticas dos sequestradores.

No caso da colombiano-franca, há qualquer coisa que não joga certo. Depois de ter sido dada a conhecer ao mundo, através de fotografias que asseguravam doenças terríveis e provavelmente mortais, eis que e senhora aparece de boa saúde e em grande forma. E elegantíssima, dentro de roupas de puro estilo parisiense, para receber a Legião de Honra das mãos de Sarkosy.


Clara Rojas, por exemplo, poderá ajudar a esclarecer muita coisa; temo, todavia, que não haja muitos interessados em conhecer a verdade em toda a sua extensão. Há por aí muitos espíritos arrebatados aos quais interessam apenas meias verdades e as verdades reveladas por determinadas personagens. “O que se passou na selva, deve ficar enterrado na selva”, terá dito Ingrid. Provavelmente, porque sim.

Verdade e mistério, cá para mim, nunca andaram de mãos dadas.

Certo, certo, é que acerca de Guillermo Rivera Fúlquene nem uma palavrinha, nos sítios do costume.

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