terça-feira, março 11, 2008

CONTIGO (versão)

Contigo tenho escalado as altas montanhas
E atravessado os infindáveis desertos.

Em ti, tenho encontrado o repouso e o conforto
Quando regresso de todas as viagens.

Contigo, e de ti,
Fiz brotar a vida do porvir.

Porém, contigo tenho travado absurdas batalhas
e discussões pouco edificantes.

Por isso, com veemêmcia me pergunto:
Será que tudo teria de ser assim?!

2 comentários:

LM,paris disse...

bonjour manuel!
que tempestada aqui pela minha varanda...o resto do pais anda a correr à frente do vento!!!
é bonito o seu poema-reflexao, homenagem...
um bom dia espero com sol.
amanha apresento o meu duo:
" C sans fin!, a partir da gestual e dramaturgias nos quadros da Paula Rego. ao fim dstaes anos todos, é sempre a primeira vez...bjos
LM

Manuel da Mata disse...

Lídia,

Estive até há momentos com o Zé e também com a Lúcia. Estivemos, como de costume, a falar de projectos.
Espero que o seu trabalho decorra como você deseja e merece.
A poesia não pode ser apenas jogos de linguagem. É evidente que o que nos individualiza é a forma, mas eu gosto de ir pensando com os poucos poemas que vou escrevendo.
Beijinhos,
Manuel