quinta-feira, março 20, 2008

SEMPRE A POESIA

(Recordando José Gomes Ferreira)



Prostituta fecunda
Que penetras na vida
De forma profunda.


Alento nas horas más,
Dita ou cantada
E instrumento de paz,

Em cada madrugada.


Do nosso amor,
Cheio de magia,
Há sempre parto,
Há sempre dor
E alegria.


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