Rua Nova da Escola (MATA)
Santa Iria de Azóia, 27 de Março de 2008 – Tenho ido à Mata com muita regularidade; porém, nos últimos dois anos, a frequência das idas aumentou bastante. Por razões que não trarei à colação.
Desde 1969 que não tenho tido uma relação fácil com a minha gente. Não falo da família, obviamente. Falo dos meus conterrâneos, que se habituaram a ver em mim um homem do contra. E se calhar com muita sabedoria, porque se fui do contra, nos tempos de Marcelo Caetano; hoje, continuo a ser do contra, nestes tempos de democracia vigiada de augustos santos silvas. Sou, pois, um homem do contra e com muito gosto, como dizia o anúncio de uma marca de pão levezinho de tostas mistas.
Há qualquer coisa, no entanto, que mudou na relação dos matenses com a minha pessoa. Intimamente, as pessoas sabem que continuo a ser do contra; contudo, sabem que sou capaz de gastar o meu tempo para falar delas, dos seus antepassados e do seu modo de viver. Na medida do possível, agora que a simpatia está em maré-alta, tudo farei para não lhes gorar as expectativas.
Se tiver pachorra e algumas ajudas, hei-de fazer a transcrição fonética do “falar peculiar” dos meus conterrâneos. Para que tudo fique registadinho para a posteridade.
Desde 1969 que não tenho tido uma relação fácil com a minha gente. Não falo da família, obviamente. Falo dos meus conterrâneos, que se habituaram a ver em mim um homem do contra. E se calhar com muita sabedoria, porque se fui do contra, nos tempos de Marcelo Caetano; hoje, continuo a ser do contra, nestes tempos de democracia vigiada de augustos santos silvas. Sou, pois, um homem do contra e com muito gosto, como dizia o anúncio de uma marca de pão levezinho de tostas mistas.
Há qualquer coisa, no entanto, que mudou na relação dos matenses com a minha pessoa. Intimamente, as pessoas sabem que continuo a ser do contra; contudo, sabem que sou capaz de gastar o meu tempo para falar delas, dos seus antepassados e do seu modo de viver. Na medida do possível, agora que a simpatia está em maré-alta, tudo farei para não lhes gorar as expectativas.
Se tiver pachorra e algumas ajudas, hei-de fazer a transcrição fonética do “falar peculiar” dos meus conterrâneos. Para que tudo fique registadinho para a posteridade.
2 comentários:
Na escola da Mata não é assim. Sei por experiência própria. Mas lembrei-me dos episódios mediático recentes e é disso que, por graça,
aqui te digo, com um abraço.
Aula de Português ao telemóvel
A semiologia é,
(como se diz…)
um chimpanzé
com um macaco
no nariz
depois viemos nós
(que é como quem diz)
os nossos avós
primatas humanos
por um triz
João Teixeira
bonjour manuel,
é do contra, muitas vezes sinto ser por os que sao do contra...so que o contra traz um muro, a sua imagem contra a parede, contra o muro, parece-me assim como, lançar a bola e là vem ela de volta parar às nossas maos.
Afinal as ideias podem ir a voar e chegar a bom porto.
Obrigada pelas suas visitas ao blog, mensagens tao boas.
Sim, nao vou aos arrozais...
fico em Hô-Chi-Min.Acho...
nao fiz vacinas.
Queriamos ir a Ankor...
vamos ver se é possivel.
Os contos é pra a Minguante, revista micronarrativas, và ver. Tema,VICIOS.
um beijo, volto dia 14.
Fiquem bem amigos do clube e que passam por si. Lidia
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