Há qualquer coisa no ar,
Que me provoca alergia.
Não consigo respirar
E só vejo porcaria.
Vejo gente interesseira
De altos valores falar.
Consegue, desta maneira,
O povo ignaro enganar.
Vejo lobos com vontade
De sugar as grandes tetas,
Míngua de qualidade,
Muitas mentiras e tretas.
Gostava que Portugal
Fosse limpo e respeitado.
E não este lodaçal
Corrompido e aviltado.
in FRAGMENTÁRIA MENTE, ed. Alecrim, 2009
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