Santa Iria de Azóia, 22 de Agosto de 2011 – D. José Policarpo, cardeal patriarca de Lisboa, celebrou missa, ontem, em Alvorninha, a sua terra natal, onde terá desferido um ataque ou fortes críticas aos “grupos de classe”. O “CM” vê nas palavras do bispo de Lisboa uma crítica aos sindicatos, que, entende-se, defenderão interesses individuais.
Sendo verdade o que o “CM” noticia, as palavras de D. José Policarpo colocam a igreja católica ao lado deste governo e dos poderosos, traindo o princípio: “A Deus o que é de Deus; e a César o que é de César”. A igreja de D. José Policarpo não devia imiscuir-se nestes negócios de César, porque os interesses dos que ganham pensões mínimas não se podem confundir com os dos ganhadores de milhões. Esta igreja não é a Igreja de Cristo!
Uma Igreja fraterna e justa poderia apelar à mobilização de todos, mas deveria, primeiramente, condenar com veemência os agiotas e todos os outros ganhadores de milhões. Mas isto era pedir de mais a uma igreja que sempre defendeu os ricos e poderosos e prega a caridade.
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