LIVRARTE-LIVROS E ARTE
Tive uma infância sem livros. O primeiro que aportou a minha casa, para além do manual da 1ª classe, chamemos-lhe assim, foi um livro de capa amarela, escrito em latim, que me foi dado pelo Pe. António Tavares Valente, pároco da Mata, e ainda hoje não sei porquê. Perdi-lhe o rasto sem nunca o ter folheado de fio a pavio, porque o latim só havia de chegar 20 anos depois, em dose económica, com a ajuda do grande linguista, poeta e também padre, de seu nome Tarcísio Alves.
O primeiro grande livro que me chegou às mãos, a obra poética de Manuel da Fonseca, edição da Portugália, foi-me igualmente oferecido. Por um amigo de infância e adolescência, que ainda considero meu amigo, embora não no modo como a amizade era encarada por Frei Amador Arrais. Na verdade, há muitos anos que não vejo o Raul Cabrito Paulo, que, ao que julgo saber, vai dividindo a vida entre Queluz e Malpica do Tejo, no concelho de Castelo Branco.
Depois veio o ano de 1969 e as eleições para a Assembleia Nacional do Dr. Caetano e capangas. E os tempos mudaram, e mudaram muito, ou melhor dizendo, começaram a mudar vertiginosamente, nos planos político, económico e social. E também no que concerne à minha relação com os livros. De 1969 à actualidade, comprei milhares de livros e ofereceram-me centenas. Sou autor de alguns títulos, de méritos duvidosos, e tenho planos para livros futuros, meus e alheios.
Moscavide, 7 de Fevereiro de 2011 - Eu sempre gostei de livros e de livrarias, e, talvez por isso mesmo, quando vou a centros comerciais com a família, marco sempre o reencontro numa livraria.
Tive uma infância sem livros. O primeiro que aportou a minha casa, para além do manual da 1ª classe, chamemos-lhe assim, foi um livro de capa amarela, escrito em latim, que me foi dado pelo Pe. António Tavares Valente, pároco da Mata, e ainda hoje não sei porquê. Perdi-lhe o rasto sem nunca o ter folheado de fio a pavio, porque o latim só havia de chegar 20 anos depois, em dose económica, com a ajuda do grande linguista, poeta e também padre, de seu nome Tarcísio Alves.
O primeiro grande livro que me chegou às mãos, a obra poética de Manuel da Fonseca, edição da Portugália, foi-me igualmente oferecido. Por um amigo de infância e adolescência, que ainda considero meu amigo, embora não no modo como a amizade era encarada por Frei Amador Arrais. Na verdade, há muitos anos que não vejo o Raul Cabrito Paulo, que, ao que julgo saber, vai dividindo a vida entre Queluz e Malpica do Tejo, no concelho de Castelo Branco.
Depois veio o ano de 1969 e as eleições para a Assembleia Nacional do Dr. Caetano e capangas. E os tempos mudaram, e mudaram muito, ou melhor dizendo, começaram a mudar vertiginosamente, nos planos político, económico e social. E também no que concerne à minha relação com os livros. De 1969 à actualidade, comprei milhares de livros e ofereceram-me centenas. Sou autor de alguns títulos, de méritos duvidosos, e tenho planos para livros futuros, meus e alheios.
Estou convencido de que o cheiro do papel velho ou recentemente impresso e das tintas me hão-de acompanhar até ao fim d vida. Na verdade, "De e com livros tem sido feita a minha vida".
3 comentários:
Também tenho o vício dos livros.
Um vício bom.
E quanto a esses planos sobre livros futuros: não dá para levantar a ponta do véu?
:-)
Beijinhos.
Ò Sofia, claro que dá. Lá para Agosto deixo de ter responsabilidades profissionais e de estar sujeito a um rigoroso regime de incompatibilidades. Nessa altura quero dedicar-me aos livros.
A editora já existe. Tenho algum "saber fazer". E depois mãos à obra.
Que gosta de livros, sei eu. Beijinho. :)
Que bom!
Na altura, diga, sim? Para lhe desejar os maiores sucessos.
E, se precisar de mais mão para a obra, conte com as minhas :-)
Beijinhos.
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