Santa Iria de Azóia, 16 de Janeiro de 2012 – Não sei bem porquê, mas continuo a pensar na poesia desse poeta maior que é António Salvado, e, sobretudo, no último livro que li do autor, AURAS DO EGEU - e de todos os mares, onde, digo eu, se reencontra o melhor lirismo do poeta albicastrense.
São quarenta e sete pequenos poemas – a qualidade da poesia não se mede pelo tamanho dos poemas – pelos quais perpassam suaves brisas mediterrâneas, que trazem até nós o amor e a inexorável passagem do tempo.
Do amor guarda Salvado grata memória, como se pode concluir do poema “AINDA QUE FOGO”, que aqui vos deixo.
AINDA QUE FOGO
Ainda que fogo sejas,
Ainda que sejas águas,
Para sempre te hei-de amar:
Jamais poderei esquecer
Tantos frutos de prazeres
Que sorvi contigo ao lado.
In AURAS DO EGEU – e de todos os mares, FOLIOEXEMPLAR, Lx., OUT/2011.
São quarenta e sete pequenos poemas – a qualidade da poesia não se mede pelo tamanho dos poemas – pelos quais perpassam suaves brisas mediterrâneas, que trazem até nós o amor e a inexorável passagem do tempo.
Do amor guarda Salvado grata memória, como se pode concluir do poema “AINDA QUE FOGO”, que aqui vos deixo.
AINDA QUE FOGO
Ainda que fogo sejas,
Ainda que sejas águas,
Para sempre te hei-de amar:
Jamais poderei esquecer
Tantos frutos de prazeres
Que sorvi contigo ao lado.
In AURAS DO EGEU – e de todos os mares, FOLIOEXEMPLAR, Lx., OUT/2011.
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