sexta-feira, novembro 26, 2010

DOS PRESSÁGIOS
(Para Carlos de Oliveira)


Galo vagabundo,
não cantes à noitinha,
que o teu canto pressagia
o fim do mundo.


Galo vagabundo,
de crista bem erguida
pela madrugada fora,
anuncia-nos com o teu canto
a fatalidade da vida
hora a hora.


Canta galo vagabundo!
Cantai galos de todo o mundo!






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