AO CONTRÁRIO DE REIS
De mãos dadas, vamos, Marta, até à beira rio. E aproveitemos, quais hedonistas inveterados, a mansidão da tarde, para nos amarmos, sôfregos, como os velhos faunos, que as nossas vidas são breves e o tempo muito veloz.
De mãos dadas, vamos, Marta, até à beira rio. E saibamos desfrutar todos os instantes, e, juntos, ouvir apenas o apressado bater dos nossos corações, indiferentes ao rio e a quem por nós passa.
Amemo-nos, pois, uma e outra vez e outra ainda, para, quando o tal barqueiro vier separar-nos, de nada possamos lamentar-nos, nem do Amor sermos devedores.
De mãos dadas, vamos, Marta, até à beira rio.
De mãos dadas, vamos, Marta, até à beira rio. E aproveitemos, quais hedonistas inveterados, a mansidão da tarde, para nos amarmos, sôfregos, como os velhos faunos, que as nossas vidas são breves e o tempo muito veloz.
De mãos dadas, vamos, Marta, até à beira rio. E saibamos desfrutar todos os instantes, e, juntos, ouvir apenas o apressado bater dos nossos corações, indiferentes ao rio e a quem por nós passa.
Amemo-nos, pois, uma e outra vez e outra ainda, para, quando o tal barqueiro vier separar-nos, de nada possamos lamentar-nos, nem do Amor sermos devedores.
De mãos dadas, vamos, Marta, até à beira rio.
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