os protagonistas
Santa Iria de Azóia, 20 de Maio de 2012 – Há 21 anos, feitos hoje, o dia acordou tépido e repleto de sol. Segunda-feira. Deixei a Zélia no Hospital Particular de Lisboa, por volta das sete da manhã, com a promessa de uma enfermeira-parteira de que o João só nasceria lá para as onze horas. Bebi o primeiro café do dia no Café-Restaurante “Tony dos Bifes”, na Av. Praia da Vitória, em frente do Centro Comercial Monumental.
Bebido o café, desloquei-me para o nº 21 da Av. 5 de Outubro, onde tinha - e continua a ter -, sede e instalações o Externato Ergon, onde leccionava, em horário pós-laboral. Estiquei-me no sofá e adormeci, porque a noite tinha sido longa e movimentada. Dormiria duas horinhas e iria assistir ao parto como ficara combinado.
Por volta das dez horas, não posso precisar, levantei-me e dirigi-me para o HP, na Luís Bívar. Ainda na rua António Enes vejo dois familiares sorridentes, que já vinham do hospital e que me asseguraram que o João tinha chegado bem. E lá fui eu, muito curioso, ver o meu filho, a cujo parto faltei graças a um erro de cálculo de uma experiente enfermeira. Depois, depois foram os telefonemas do costume e as emoções de, mais uma vez, termos dado vida à vida.
O almoço foi com o Manuel Junqueira, na rua António Enes, num restaurante-tasca quase paredes meias com a embaixada de Israel. E o dia, um dos mais felizes da minha vida, continuou quente e radioso.
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