veredas e caminhos
Santa Iria de Azóia, 01 de Dezembro de 2011 – Neste 1º dia de Dezembro, feriado nacional, inicio uma nova etapa na minha vida. E com uma sensação estranha. Eu explico: nunca gostei da minha actividade profissional na Função Pública, embora sempre tivesse feito tudo para desempenhar bem as minhas funções; e ontem, quando pedi para me deixarem sair, pressenti que por detrás ficava uma porta para sempre fechada.
Não sou dado a grandes comoções; reconheço, todavia, que não passamos incólumes pelas instituições, que, ainda bem que assim é, são, antes de mais, constituídas por pessoas. E se não gostava das funções, sempre gostei das pessoas, com as quais me fui relacionando, ao longo de quase trinta e seis anos, sem quaisquer problemas. E ontem, antes de sair, comovi-me abraçado a um dos homens mais humilde que conheço e cujo nome aqui fica: José António Cana Verde, o funcionário da reprografia. E também da Luciana. Ambos sportinguistas, com quem me fui metendo ao longo destes anos.
Porta fechada, capítulo encerrado, nova etapa na minha vida. De livros e de flores e de frutos quero que o futuro seja feito. Ler poetas e fazer livros é uma intenção antiga; porém, como os tempos não vão muito com os prazeres da minha vida, outro poderá ser o caminho. A ver vamos, como dizia o cego.
Não sou dado a grandes comoções; reconheço, todavia, que não passamos incólumes pelas instituições, que, ainda bem que assim é, são, antes de mais, constituídas por pessoas. E se não gostava das funções, sempre gostei das pessoas, com as quais me fui relacionando, ao longo de quase trinta e seis anos, sem quaisquer problemas. E ontem, antes de sair, comovi-me abraçado a um dos homens mais humilde que conheço e cujo nome aqui fica: José António Cana Verde, o funcionário da reprografia. E também da Luciana. Ambos sportinguistas, com quem me fui metendo ao longo destes anos.
Porta fechada, capítulo encerrado, nova etapa na minha vida. De livros e de flores e de frutos quero que o futuro seja feito. Ler poetas e fazer livros é uma intenção antiga; porém, como os tempos não vão muito com os prazeres da minha vida, outro poderá ser o caminho. A ver vamos, como dizia o cego.
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