segunda-feira, janeiro 03, 2011

DO MEU DIÁRIO


Évora, 1 de Janeiro de 2011 – Acordei tal como entregara o corpo a Morfeu: cansado e apreensivo.
À partida, a chegada de um Ano Novo costuma ser celebrada com alegria; no entanto, ainda que o Ano Velho não me tenha deixado saudades, e desejasse vê-lo pelas costas, este que agora se inicia não augura grandes coisas.
Haja saúde e aguardemos todos, eu disse todos!, o 2012 com mais optimismo.

Évora, 2 de Janeiro de 2011 – Manhã cinzenta, em Évora, a condizer com o nevoeiro que envolve a minha alma – essa que vou construindo paulatinamente (olá Isabel Mendes Ferreira!, um bom ano para si) -, neste começo de Janeiro.
Do local onde escrevo, vêem-se os cocurutos de igrejas de Évora. E também da catedral, que ontem se encontrava de portas fechadas, o que já se tornou uma rotina e uma fatalidade.
Pela primeira vez, estive, ontem, no Redondo, que os irmãos Salomé celebrizaram. Uma terrinha simpática com muitas casas listadas de azul (barrões azuis), onde ainda ardia o madeiro natalício. E muitas laranjeiras bravas que, para além de serem um elemento decorativo interessante, me trazem à memória moiras encantadas.
Moiras encantadas! Vá-se lá saber porquê…

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