terça-feira, fevereiro 02, 2010

ALENTEJO


Indolentes são as casas;
indolentes são as árvores;
indolentes são as gentes.


Indolentes são os tempos;
indolentes são as feridas;
indolentes são os ventos.


Indolentes são...
(Oh, descoberta das descobertas!)
todos os actos de criação.

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