domingo, novembro 08, 2009

DO MEU DIÁRIO

Santa Iria de Azóia, 7 de Novembro de 2009 – Mourão é uma pacata vila alentejana, também raiana, onde me desloco de quando em vez para umas comezainas típicas. Até agora, a iniciativa tem sido sempre do avô dos meus filhos, que assume o Alentejo como uma verdadeira pátria.

O repasto foi como sempre na Adega Velha, onde se pode deglutir uma sopa de cação, tão fumegante e deliciosa como a celebérrima canja de Tormes. Ali, só falta mesmo a rapariga de faces ruborizadas, que havia de seduzir o ex-inquilino do 202 dos Champs Elysées.
Realço também o cozido da panela, as azeitonas novas e o macio vinho da casa, que, conjuntamente com o tradicional coro residente, fazem do restaurante de Mourão um espaço único.



3 comentários:

João de Sousa Teixeira disse...

Por qualquer motivo (técnico, suponho)o teu blog não tem dado sinal de mexida, pelo menos que eu notasse. Vejo que não é verdade.
E já que assim é, toma lá 3 quadras:

Uns, que tudo isto é deles,
outros, com um pouco de seu.
Ao todo, uma parte é reles
outra nem tanto, e eu.

Os vestígios atlânticos
da marítima epopeia,
são édenes oceânicos
e, de alguns, pé de meia.

Filosofias, mil e uma:
missas, futebol, fado…
Eis Portugal, em suma:
país à beira mar plantado.

...e um abraço
Podes vir que estás perdoado!
João

Manuel da Mata disse...

Obrigado pelas quadras eruditas. Agora ando em maré popular.
O meu coração é igualmente grande.
Aparece quando quiseres.
Abraço.

LM,paris disse...

Olà amigo, entao anda-me na boa vai ela!!!
Que coisas boas nos aponta e jà agora , francamente manuel, ia uma canjinha com massa de letras!
Và, fique bem, ah, sabe que hà em Castelo Branco um teatro que anuncia um festival de dança?
Um abraçoa,
merci des comentaires, quadras quentes e boas as suas!
bjos
LM