quinta-feira, novembro 26, 2009

DO MEU DIÁRIO

FRAGENTÁRIA MENTE
Santa Iria de Azóia, 26 de Novembro de 2009Fragmentária Mente, que será apresentado urbi et orbi, no próximo dia cinco de Dezembro, na Casa da Cultura de Santa Iria de Azóia, é um livro de poesia branca, pueril e de mensagem simples, segundo comentários de alguns amigos. E com algumas coisas bem esgalhadas, segundo o poeta João Teixeira, que, conjuntamente com Filipa Barata, fará a apresentação.
Fragmentária Mente foi-se fazendo, dando-se a circunstância de integrar textos com cerca de trinta anos, que é o caso dos poemas “Palestina Minha Amada” e de “Tocador de Flauta”. Ambos foram escritos no início dos anos oitenta e publicados no jornal Vento Novo de Sacavém. Importante, verdadeiramente importante, é o facto do meu amigo José Ribeiro encontrar que dei um grande salto qualitativo. E de ter gostado do livrito.
A minha poesia, que de poesia se trata, é, na verdade, uma poesia de grande simplicidade, embora a sua feitura tenha implicado um processo de criação mais ou menos longo. A simplicidade é, não raramente, o fruto de muita perseverança. E porque não dizê-lo de contumácia. A arte de versejar é servida por seres que têm existência no real e que trabalham arduamente para recriarem “permanentemente o mundo”, para o “servir pleno de harmonia em esplendorosas bandejas de oiro”.
Harmonia. Não sei quantas vezes a palavra é utilizada. E nem isso é agora importante. Quero, no entanto, que harmonia seja uma palavra-chave para interpretar uma parte significativa dos poemas não rimados do livro. E também magia e alegria.
As quadras pertencem a outro universo e têm o seu próprio sortilégio.

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