Santa Iria de Azóia, 28 de Novembro de 2009 – Começo a sentir um certo asco por Medina Carreira, que tem presença regular na SIC-Notícias, para anunciar aos sete ventos desgraças futuras. Dir-se-ia que o homem podia ser ouvido uma ou duas vezes e depois mandado à vida, que há outros portugueses tão portugueses como Carreira e que não se arvoram em profetas da desgraça.
O pior é que a coisa já pegou de estaca, permitam-me a expressão popular, e começa a fazer escola. Abra-se o expresso, que é da mesma empresa ou grupo de empresas da SIC-Notícias e encontrar-se-á uma panóplia de opiniões que vão todas no mesmo sentido. Até o romancista Sousa Tavares anda preocupado com as finanças do país e também Ricardo Costa e muitos outros, com formação em economia ou não.
Têm todos, ou quase, traços comuns: pertencem às elites, têm altos rendimentos, têm mundo e vagar para se entreterem com as finanças do país. No entanto, toda esta gente acha que paga impostos a mais e que não é possível aumentar mais os impostos. Não os vemos a reclamar contra as desigualdades instaladas e que se acentuam quase quotidianamente.
Se o país vai ou não para a bancarrota não é questão que preocupe a maioria dos portugueses, porque uma percentagem elevada de portugueses já se encontra na bancarrota. O que eles não ousam, porque apreciam todos os seus privilégios, é dizer que este modelo de sociedade é iníquo e que deve dar lugar a outro, que privilegie a justiça social, o mundo do trabalho, a produção nacional. O que eles não ousam é dizer que o sistema capitalista e os actores que o servem, deveriam ser varridos.
Cá para mim, isto vai acabar por se resolver na rua.
O pior é que a coisa já pegou de estaca, permitam-me a expressão popular, e começa a fazer escola. Abra-se o expresso, que é da mesma empresa ou grupo de empresas da SIC-Notícias e encontrar-se-á uma panóplia de opiniões que vão todas no mesmo sentido. Até o romancista Sousa Tavares anda preocupado com as finanças do país e também Ricardo Costa e muitos outros, com formação em economia ou não.
Têm todos, ou quase, traços comuns: pertencem às elites, têm altos rendimentos, têm mundo e vagar para se entreterem com as finanças do país. No entanto, toda esta gente acha que paga impostos a mais e que não é possível aumentar mais os impostos. Não os vemos a reclamar contra as desigualdades instaladas e que se acentuam quase quotidianamente.
Se o país vai ou não para a bancarrota não é questão que preocupe a maioria dos portugueses, porque uma percentagem elevada de portugueses já se encontra na bancarrota. O que eles não ousam, porque apreciam todos os seus privilégios, é dizer que este modelo de sociedade é iníquo e que deve dar lugar a outro, que privilegie a justiça social, o mundo do trabalho, a produção nacional. O que eles não ousam é dizer que o sistema capitalista e os actores que o servem, deveriam ser varridos.
Cá para mim, isto vai acabar por se resolver na rua.
Sem comentários:
Enviar um comentário