sábado, fevereiro 07, 2009

O MINISTRO MALHADOR

Santa Iria de Azóia, 7 de Fevereiro de 2009 – Lá na minha Mata natal, há um jogo chamado malha, que tinha excelentes praticantes e que era jogado, nas tardes de domingo. Jogava-se à branca e à negra, o que quer dizer que se bebia ao fim de cada partida ou à melhor de três. Era um jogo divertido, que eu mesmo pratiquei, na minha juventude.

O jogo da malha, também chamado fito, caiu em desuso, talvez porque nunca foi tão popular como a “pétanque” francesa. E é pena que tenha caído em desuso, porque era uma excelente forma de praticar algum exercício físico e de se beberem uns tintos bem bebidos.

Alegra-me, no entanto, que a malha tenha um adepto tão fervoroso como o ministro defensor do ministro-patrão, também dito o primeiro, de seu nome Augusto, que nunca terá o seu século e nunca será mais que um adjunto do ministro-patrão, ainda que academicamente tenha mais habilitações. Santos e Silva são os apelidos do dito malhador, provavelmente mais novo que eu e que se arroga o direito de me rotular de direita e de em mim querer malhar.

Pois daqui lhe digo que sou de esquerda e situado à esquerda do PS e que não tenho medo das suas malhas. Este ministro, que não sei bem o que faz, mas que trata mal muita gente, é politicamente uma fraude, porque se diz socialista, quando, afinal de contas, não passa de uma malhador.

Melhor seria que mandassem o homem para a Mata, que não pára de perder população e obrigá-lo a jogar à malha, assim como quem cumpre o serviço cívico.

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