Ah, eu gostava tanto da poesia de Gomes Ferreira!
Gostava daquele jeito tão seu de dizer as coisas, da sua retórica única, do modo natural como metia mulheres nuas nos poemas.
Ah, eu gostava tanto da poesia de Gomes Ferreira!
Gostava daquele jeito tão seu de ser solidário, dos seus protestos viris, do modo simples como transformava o real em poesia.
Ah, eu gostava tanto da poesia de Gomes Ferreira!
Gostava daquele jeito tão seu de andar na lua, mas sempre a olhar a Terra, que enchia de árvores e folhas e flores e frutos.
Ah, eu gostava tanto da poesia de Gomes Ferreira!
Gostava, sobretudo, dos violinos que tão habilmente escondia em cada verso.
Gostava daquele jeito tão seu de dizer as coisas, da sua retórica única, do modo natural como metia mulheres nuas nos poemas.
Ah, eu gostava tanto da poesia de Gomes Ferreira!
Gostava daquele jeito tão seu de ser solidário, dos seus protestos viris, do modo simples como transformava o real em poesia.
Ah, eu gostava tanto da poesia de Gomes Ferreira!
Gostava daquele jeito tão seu de andar na lua, mas sempre a olhar a Terra, que enchia de árvores e folhas e flores e frutos.
Ah, eu gostava tanto da poesia de Gomes Ferreira!
Gostava, sobretudo, dos violinos que tão habilmente escondia em cada verso.
Barata, Manuel, Fragmentos com Poesia, Ulmeiro, Lisboa-2005.
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