Santa Iria de Azóia, 26 de Setembro de 2008 – Falei há momentos com o poeta Daniel Abrunheiro – o que acontece agora com alguma regularidade –, a quem perguntei se conhecia o pintor viseense Luís Calheiros. Que sim, que conhecia e que até frequentam o mesmo café. Com um bocadinho de sorte, ainda vou retomar a conversa com o Calheiros, que interrompemos no final da nossa estada no SISMI, na bonita cidade de Tavira.
Conhecemo-nos nas Caldas da Rainha, no antigo Regimento de Infantaria -5, no Outono de 1973. Fomos da mesma companhia e, apesar de não sermos do mesmo pelotão, tínhamos uma relação de camaradagem muito estreita. O Luís dormia muito e por isso mesmo ficava sujeito a algumas patifarias de instruendos mais divertidos. Ali conhecemos e fomos amigos do pintor Aurélio Veloso, instruendo como nós, que havia de desertar das fileiras meses depois. Ainda me enviou de Braga, donde era natural, um trabalho seu, que guardo religiosamente. Nunca nos voltámos a reencontrar.
Em Tavira, o Luís Calheiros arrendou quarto junto ao Gilão, na margem esquerda. Ali nos encontrávamos para conversar e para as saídas de fim-de-semana. Foi naquele quarto que o Luís Calheiros fez uma caricatura da minha pessoa, que baptizou de “projecto para um pisa-papéis” e que eu guardo, numa moldura, com fé idêntica, à do trabalho do Aurélio Veloso.
Pela mão do Daniel, um dia destes, vou mostrar a caricatura ao Luís.
Conhecemo-nos nas Caldas da Rainha, no antigo Regimento de Infantaria -5, no Outono de 1973. Fomos da mesma companhia e, apesar de não sermos do mesmo pelotão, tínhamos uma relação de camaradagem muito estreita. O Luís dormia muito e por isso mesmo ficava sujeito a algumas patifarias de instruendos mais divertidos. Ali conhecemos e fomos amigos do pintor Aurélio Veloso, instruendo como nós, que havia de desertar das fileiras meses depois. Ainda me enviou de Braga, donde era natural, um trabalho seu, que guardo religiosamente. Nunca nos voltámos a reencontrar.
Em Tavira, o Luís Calheiros arrendou quarto junto ao Gilão, na margem esquerda. Ali nos encontrávamos para conversar e para as saídas de fim-de-semana. Foi naquele quarto que o Luís Calheiros fez uma caricatura da minha pessoa, que baptizou de “projecto para um pisa-papéis” e que eu guardo, numa moldura, com fé idêntica, à do trabalho do Aurélio Veloso.
Pela mão do Daniel, um dia destes, vou mostrar a caricatura ao Luís.
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