quinta-feira, abril 26, 2007

CRAVO DE ABRIL

Dizer que o cravo murchou
É uma mera opinião.
Quem jamais Abril amou
Não o traz no coração.

O meu cravo é encarnado
E vive dentro de mim.
Gosta de ser celebrado,
Sempre longe do jardim.

É o cravo da liberdade
que deu cor aquele Abril,
e que um dia ainda há-de
trazer-nos ‘speranças mil.

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