sábado, janeiro 06, 2007

SONETO(PORTUGUÊS) - II

Pertenço a uma geração
Que tudo deu à pátria
E da pátria só agravos recebeu.
Nasci sob a pata e a bota
Do déspota de Santa Comba;
A Angola fui parar,
Longe da pátria e dos meus;
e lutei pela democracia
E por uma pátria fraterna.
Rapazes de cueiros dizem agora
Que gozo de muitos privilégios.
E eu digo (lhes) livremente:
A puta que os pariu!,
A puta que os pariu!

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