sábado, janeiro 27, 2007

SONETO (PORTUGUÊS - VII

Já começo a andar farto
Do patati-patatá
Da nossa vida política.
Eu amo a democracia,
Verdadeira e criativa,
Alegre e multicolor.
Essa coisa laranjosa,
A que chamam o centrão,
Tão sofista e batoteira,
Tornou-se ameaçadora.
Os detentores do poder
Usam a democracia
Para Portugal tragar.
Oh, que aves de rapina!

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