Pra um diálogo com Daniel Abrunheiro, meu amigo.
Passei pelos cinquenta
sempre a correr,
veloz e inquieto
como um pardal.
E, como dizia o outro,
tenho ainda na cabeça
todos os sonhos do mundo.
Com algumas artroses,
é certo,
mas a cumprir de homem o meu dever,
religiosamente.
Rijo e firme,
continuo a sonhar contigo, Antónia,
quase adolescentemente!...
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