Em memória de minha avó paterna, Maria,
de seu nome completo.
Muito erecta em seu balcão,
De cores tristes vestida,
Cantava toda a manhã.
Os cabelos penteava
E rimas lançava ao vento
Pr’ afastar a solidão.
Sua voz tinha magia,
Tristeza muita e profunda,
E cantava todo o dia…
Ó querida velha tonta!,
-Minha esmeralda perdida,
Onde cantarás agora?
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