segunda-feira, setembro 25, 2006

ESMERALDA PERDIDA

Em memória de minha avó paterna, Maria,
de seu nome completo.

Muito erecta em seu balcão,
De cores tristes vestida,
Cantava toda a manhã.

Os cabelos penteava
E rimas lançava ao vento
Pr’ afastar a solidão.

Sua voz tinha magia,
Tristeza muita e profunda,
E cantava todo o dia…

Ó querida velha tonta!,
-Minha esmeralda perdida,
Onde cantarás agora?

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