Antero dos Inocentes,
Trovador de inspiração,
Dá-nos versos comoventes:
Uns com mais fel, outros não.
Arranja sempre um motivo
Para versejar com graça.
Ora calmo ora emotivo,
Bonitos retratos traça.
Nunca perde a compostura,
- quem me dera ser assim! –
arranha com tal doçura,
com ironia sem fim…
Há dias até ousou
‘screver ao senhor Bagão.
E com risinhos mostrou
Como vai esta nação.
O seu culto da humildade
Não s’ pode levar a mal.
É um poço de qualidade,
Coisa rara em Portugal.
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