segunda-feira, julho 10, 2006

A MATA E OS SEUS OLIVAIS


A presença da oliveira nos campos da Mata é, seguramente, anterior à fundação do próprio aglomerado urbano.
A aldeia tinha, no início do séc. XVIII, cerca de quarenta habitantes. Partindo desde dado demográfico, poder-se-á concluir, sem grande margem de errro, que a fundação da povoação terá ocorrido na segunda metade do séc. XVI. Havendo na folha da Mata oliveiras com muitas centenas de anos, cremos estar justificada a afirmação do parágrafo anterior.
Na verdade, a NE da aldeia, no ponto de confluência do ribeiro da Lousa com a ribeira de Alpreade, perto do moinho do "Ti Joaquim Rolo", há oliveiras verdadeiramente gigantescas ( com 500?, 600 anos?). Seja como for - e este não é o lugar da História -, a oliveira desempenhou sempre um papel determinante na vida da Mata, que, ainda hoje, fica situada dentro de um anel de oliveiras.
Esta árvore mediterrânea deu à Mata a luz e o calor, durante séculos, e ainda um tempero e um processo de conservação de alimentos preciosos. De folha persistente, a oliveira conferiu ao povo da Mata um carácter absurdamente perseverante ( na foto, com um enorme portão verde, as ruínas da Cooperativa dos Olivicultores ).

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